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HOMOAFETIVIDADE E RELIGIÃO: O DIREITO À DIVERSIDADE CULTURAL
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Viviane Bernadeth Gandra Brandão; Miguel Gonçalves Nogueira;Fabilce Jaqueira Almeida.
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O artigo aborda a problemática atual acerca de um tema pouco discutido no meio acadêmico. Diante da realidade da relação dos homoafetivos com as religiões, busca-se, por meio desta pesquisa, analisar a relação entre homoafetividade e religião no contexto da diversidade cultural através da percepção dos homoafetivos. Este estudo objetiva buscar resposta à pergunta: Homoafetividade e religião: é possível conciliar? Demonstrar os principais conflitos vivenciados pelos homoafetivos e as aberturas que estão surgindo dentro de algumas igrejas. A pesquisa justifica-se por ampliar o debate dessa temática social, procurando entender as causas dos conflitos vividos pelos homoafetivos entre sua orientação sexual e religião, com vistas a acrescentar dados e informações aos homoafetivos, pesquisadores e professores interessados ao tema. Para alcançar o objetivo proposto, foi realizada uma pesquisa de campo, no mês de setembro de 2016, em uma faculdade particular na cidade de Montes Claros – Minas Gerais; contou com 08 participantes, acadêmicos homoafetivos de quatro cursos superiores. Com a realização deste estudo, pôde-se perceber que há dificuldade de conciliação entre homoafetividade e religião, principalmente pelo preconceito e discriminação existentes dentro das igrejas que os entrevistados já frequentaram.
Palavras-chave: Homoafetividade; Religião; Diversidade cultural.
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O SIGNIFICADO DA RETINOPATIA DIABÉTICA PARA PACIENTES DE UMA CLÍNICA OFTALMOLÓGICA
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Eugênio; Ariadna Janice Drumond Morais; Ana Paula de Oliveira Nascimento Alves; Priscilla Durães de Carvalho.
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Objetivo: conhecer o significado da retinopatia diabética para pacientes diabéticos. Método: estudo descritivo e exploratório de abordagem qualitativa, realizado em uma clínica oftalmológica, localizada no Norte de Minas Gerais/MG, com 08 pacientes com diagnóstico de retinopatia diabética. Os dados foram produzidos por meio de entrevistas individuais com um roteiro semiestruturado, transcritos na íntegra e tratados à luz da Técnica de Análise de Conteúdo. O projeto de pesquisa teve a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, parecer substanciado nº633.361. Resultados e discussão: partiu-se da sistematização de três categorias que representam o eixo em torno do qual o produto da dinâmica realizada se articula, a saber: o Significado da retinopatia diabética para o paciente; experiências adquiridas com o diagnóstico de retinopatia diabética e relações interpessoais advindas da retinopatia diabética. Considerações Finais: A retinopatia diabética representa na vida dos pacientes transformações intensas.
Palavras-chave: Retinopatia Diabética. Diabetes. Doença crônica.
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O REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL À LUZ DOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA
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Isabella Fernandes Batista; Gisele de Cássia Gusmão.
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O presente trabalho buscou analisar o instituto do redirecionamento da execução fiscal de acordo com os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa considerados base de todo ordenamento jurídico. Neste sentido, questionou-se a possibilidade da falta de defesa prévia quando do redirecionamento da execução fiscal, discutindo a possível supressão prática de direitos e garantias constitucionais. O objetivo geral do trabalho é analisar o redirecionamento da execução fiscal à luz dos princípios do contraditório e da ampla defesa. Buscou-se abordar os casos em que a lei autoriza o redirecionamento da execução fiscal aos sócios gerentes, bem como apresentar a repercussão dos princípios constitucionais na Execução Fiscal, por meio de revisão da literatura, método que utilizou materiais bibliográficos ou eletrônicos de outros autores para embasar o tema, como artigos, doutrinas e jurisprudências. Assim, os sócios gestores podem sofrer o redirecionamento da execução fiscal, mas desde que essa execução se paute nos princípios constitucionais, podendo os executados exercerem plenamente o seu direito de defesa, resguardando também o direito do fisco de reaver o seu crédito.
Palavras chave: Execução Fiscal. Defesa Prévia. Princípios Constitucionais.
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A DOR SILENCIOSA DOS PAIS DE FILHOS NATIMORTOS E NEOMORTOS
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Helainy Lisboa Batista Carneiro; Andréia Alves Rodrigues; Marília Santana Alves.
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A morte do bebê é fonte de grande dor para seus pais, pois toda a idealização e sonhos criados acerca da criança são bruscamente desconstruídos e substituídos pelo luto. O presente trabalho busca observar os impactos psicológicos da perda do filho pais de natimortos e neomortos, considerando a perspectiva do pai quanto ao enfrentamento dessa perda. Trata-se de uma abordagem qualitativa de caráter transversal e descritivo, em que dois casais que vivenciaram esse óbito foram entrevistados. Para ambos os casais, ter um filho fazia parte de um planejamento que respeitava uma organização estrutural e material, de modo que a perda do bebê se torna um momento também de decisões, apesar da intensa dor vivenciada. Observou-se que as diferenças sociais acerca do gênero interferem na experiência de dor, atentando para a importância do auxílio psicológico para enfrentar esse momento, ajudando a compreender a breve e significativa presença desse filho.
Palavras chave: Impactos psicológicos; Luto; Pais de natimorto.
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AUTISMO: PERCEPÇÃO DOS PAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO
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Leonardo Augusto Couto Finelli; Brunella Maria Dias Abreu; Mônica Alves Rocha de Carvalho.
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O autismo é um transtorno que pode afetar diversos aspectos do desenvolvimento, tais como, a área social, cognitiva e da linguagem, afetando a comunicação do sujeito e, portanto, podendo ocasionar diversos comprometimentos. Para que existam chances significativas na aquisição de habilidades importantes no comportamento da criança com autismo, faz-se necessário realizar um estudo do desenvolvimento infantil, na tentativa de compreender os diversos aspectos do desenvolvimento da criança. O objetivo dessa pesquisa foi analisar a percepção dos pais quanto ao desenvolvimento das crianças autistas. Nesse sentido realizou um estudo de campo, quantitativo e qualitativo, com 20 responsáveis pelas crianças autistas, atendidas por uma associação que atende crianças e adolescentes com autismo do Norte de Minas Gerais, na cidade de Montes Claros. Dos 20 respondentes 65% eram mães, 30% pais e 5% avós (materna). A idade das crianças atendidas pela instituição variou entre 0 a 15 anos, sendo que 30% têm de 0 a 5 anos, 50% têm de 6 a 10 anos e 20% têm de 11 a 15 anos. Conclui-se que os cuidadores que responderam a pesquisa compreendem de modo satisfatório os aspectos desenvolvimentais que devem ser atentados para o auxílio do desenvolvimento da criança autista.
Palavras-chave: Autismo Infantil. Desenvolvimento Infantil. Desenvolvimento da Linguagem. Percepção dos pais.
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